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Exposição “24fps x TV” e filme ANDROMEDA de Luciana Fina – PORTO

Exposição “24fps x TV” e filme ANDROMEDA de Luciana Fina, no âmbito do Family Film Project no PORTO.

Uma apresentação de Ar de Filmes e LAFstudio, com a DUPLACENA, em colaboração com os festivais Family Film Project, Doclisboa e Temps d’Images e com a co-organização do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

– 14 de outubro, 18h00
Editoria, Rua de Sá da Bandeira, 198 – Porto
Inauguração da Exposição “24fps x TV”, de Luciana Fina
Patente até 14 de novembro (9h30 > 17h)

– 17 de outubro, 21h15
Batalha Centro de Cinema, Praça da Batalha, 47 – Porto
Estreia do filme ANDROMEDA de Luciana Fina na Sessão inaugural do Festival Family Film Project

– 18 de outubro, 18h00
Batalha Centro de Cinema, Praça da Batalha, 47 – Porto
Master Class de Luciana Fina

Vinte anos depois da primeira incursão de Luciana Fina num espaço expositivo — com o tríptico CHANTportraits (2003), obra apresentada no Museu do Chiado, agora na Colecção do Museu Calouste Gulbenkian —, a realizadora regressa à sala de cinema com o filme ANDROMEDA, transpondo para o ecrã a componente experimental do seu trabalho em espaços expositivos e em obras multicanal. O filme ANDROMEDA surge com o desejo de reencontrar o espectador na sala de cinema, na sequência da exposição apresentada em 2021 nas Carpintarias de São Lázaro, no âmbito do Festival Temps d’Images.

O filme ANDROMEDA estreia no Porto, na sessão inaugural do Festival Family Film Project, e a exposição “24fps xTV” acompanhará a estreia do filme, juntamente com uma masterclass da realizadora.

ANDROMEDA um filme de Luciana Fina
Ano: 2023 | País: Portugal/Itália | Género: documentário experimental | Duração: 73min

SINOPSE
Andromeda convoca a expressão artística e cinematográfica inscrita na televisão pública italiana nos anos 1960 e 1970, escolhendo abranger a turbulência e a energia generativa desses anos. É a primeira idade do projecto público televisivo, utópica e iluminada, anos em que o cinema questiona também profundamente a sua relação com o real e em que surge a resposta experimental da videoarte. A personagem de uma jovem telespectadora, entregue à descoberta e à experimentação do novo medium, transportar-nos através do tempo.
As imagens do passado olham para nós e pedem para comparecermos diante delas. Voltar a ver não diz respeito ao passado, é uma exploração de possíveis deslocações entre o passado e o presente. Esbatendo os limites entre o documento e a invenção, o filme coloca o espectador entre o tempo da primeira idade da televisão e o tempo da sua presença em sala, entre a memória e a imaginação, a utopia e a experimentação.

Exposição “24fps x TV” de Luciana Fina
Concepção e Realização LUCIANA FINA
Assistente VÍTOR CARVALHO | Apoio pesquisa RAI Teche FRANCESCA CADIN
Leituras MARCELLO URGEGHE, CLÁUDIO DA SILVA, CARLA BOLITO
Traduções JOSÉ LUÍS COSTA (Italiano), JOÃO AYTON (Francês)

A exposição “24fps xTV” articula as vozes dos cineastas Roberto Rossellini e Jean Renoir, Chris Marker e Pier Paolo Pasolini, com a matéria fílmica dos programas televisivos: os fotogramas que revelaram a sua materialidade na junção dos planos dos arquivos utilizados no filme ANDROMEDA.

LUCIANA FINA
Cineasta e artista de origem italiana, trabalha em Lisboa desde 1991, tendo desenvolvido um longo e articulado percurso no campo do cinema e das artes, com um trabalho destinado às salas cinematográficas e aos espaços expositivos e museais.
Após a formação em Literaturas Românicas, inicia uma longa colaboração com a Cinemateca Portuguesa como programadora. Em 1993 cria a primeira instalação Super 8 para o palco, “Branco Sujo”, com a coreografia de João Fiadeiro. Estreia-se na realização em 1998, integrando a geração de realizadores e realizadoras que deram nova vida ao documentário em Portugal.
Entre 2002 e 2003, com a instalação “CCM” na Fundação Gulbenkian e o tríptico “CHANTportraits” no Museu do Chiado, focando os temas das migrações e do retrato, dá início ao seu percurso em espaços expositivos. O extenso corpo de trabalho, filmes, instalações fílmicas e site-specific, tem sido apresentado internacionalmente em museus e festivais de cinema, como o DocLisboa, TFF Torino Film Festival, FIFA Montreal, ADFF Nova Iorque, MIDBO Bogotá, ARKIPEL (Jakarta), FUORINORMA (Itália) e MNAC Museu do Chiado, Fundação C.Gulbenkian, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Centro Cultural de Belém, Bienal de Veneza Pavilhão Itália no mundo, Bienal de Lulea (Suécia), La Villette e Centre G.Pompidou (Paris), Stenersen Museum (Oslo), Matadero (Madrid).
A sua obra encontra-se representada na Colecção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian, na Colecção Nouveaux Medias do Centre Georges Pompidou e na Colecção de Arte Contemporânea do Estado.
Entre as obras recentes, “In Medias Res”, Prémio Melhor Filme Nacional pelo Arquiteturas Film Festival 2014 e Menção Honrosa pelo Temps d’Images Film on Art Award; “Terceiro Andar”, Museo Calouste Gulbenkian, Doclisboa e Torino Film Festival, adquirida pela Coleção de Arte Contemporânea do Estado em 2022; “Questo è il piano”, Doclisboa e MNAC Museu Nacional de Arte Contemporânea 2020; a instalação “Andromeda”, Festival Temps d’Images/Carpintarias de São Lázaro 2021. Com o projecto “Cidade em Transe”, participa na exposição e no livro “Prata da Casa”, 2023 ed. Número. Como programadora convidada é curadora da retrospectiva Cecilia Mangini na Cinemateca Portuguesa/Doclisboa e do ciclo “Lançaram-se ao assalto do céu” na Galeria ZDB.
Em 2023 prepara a estreia do filme “Andromeda”.
Professora convidada no Ar.co, História(s) do Cinema.
Investigadora em Artes da Imagem em Movimento, colaboradora do Centro de Investigação e de Estudos em Belas- Artes (CIEBA), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes.

Mais info, preços e reservas: https://familyfilmproject.com/pt/