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RedReading “COME FRATELLI E SORELLE” de e com Tamara Bartolini e Michele Baronio

© Mat Photo 2013

Leitura musicada “COME FRATELLI E SORELLE. Vite profughe, esistenze partigiane” de e com Tamara Bartolini e Michele Baronio, com a participação de Laila Petrone.

Quinta-feira, 20 de março de 2025, às 18h30

Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva
Praça das Amoreiras, 56-58 – Lisboa

Lotação limitada. Reserva obrigatória para o email: iiclisbona.reservas@esteri.it

RedReading é um encontro entre o teatro e a força de um livro. Um encontro com a narração oral, com aquelas histórias que nasceram de uma comunidade e que, precisamente através do teatro, a essa comunidade regressam. É um espaço de proximidade, uma tradução íntima da experiência que para nós significou a leitura desse livro, com os seus conteúdos, formas e linguagem. É o relato do que nos fez ressoar por dentro: que memórias, imagens, reflexões e rebeldias colocou em movimento? De que forma o lemos?

As ferramentas do RedReading são a leitura, a música, a escuta participativa; no centro da cena, o fio que liga os criadores do espetáculo aos livros Timira. Romanzo meticcio di Wu Ming 2 e Antar Mohamed, ed. Einaudi, e Razza partigiana di Carlo Costa e Lorenzo Teodonio, ed. Iacobelli.

“Somos todos refugiados, sem morada fixa no labirinto do mundo. Rejeitados na fronteira por um exército de palavras, procuramos uma história onde possamos encontrar refúgio.”

Bartolini/Baronio é uma companhia artística romana nascida da colaboração entre Tamara Bartolini e Michele Baronio. Ambos exploram dimensões autorais da atuação, trabalhando com a escrita e a pedagogia, a música e a conceção cénica. O duo leva ao palco uma rede de linhas narrativas múltiplas e sobrepostas, entrelaçadas com as suas próprias histórias individuais e com aquelas marcadas e percorridas por biografias coletivas. A narração articula-se em dispositivos cénicos diversos, em mecanismos dramatúrgicos e sonoros suspensos entre o diálogo teatral, a investigação literária e o ato cívico.
É um teatro “manifesto de proximidade”, que pretende criar exercícios de aproximação entre quem o faz e quem o recebe, retrato da fragilidade e da solidão do mundo contemporâneo, mas também do seu potencial de subversão.

  • Organizado por: Istituto Italiano di Cultura