Este site utiliza cookies técnicos (necessários) e analíticos.
Ao continuar a navegar, concorda com a uso de cookies.

Exposição “O Caminho Chinês” fotografia de Paolo Longo

Exposição “O Caminho Chinês” fotografia de Paolo Longo, organizada pelo Museu do Oriente em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

A exposição foi inaugurada na quinta-feira, 28 de novembro às 18h30 na presença do fotografo Paolo Longo.

Fotógrafo, jornalista e documentarista, Paolo Longo apresenta “O Caminho Chinês”, um conjunto de 56 fotografias que retratam a vida quotidiana do povo chinês na época do boom económico e da grande transformação económica, social e cultural.

Nascido em Itália, e actualmente a residir em Portugal, Paolo Longo chegou à China em 2004 como correspondente da RAI, a televisão nacional italiana. Durante a estadia no país, presenciou em primeira-mão, nas palavras do próprio, “a maior experiência política e económico-social da História”.

Foi para descobrir os homens e as mulheres da terra que visitava, as histórias das suas vidas, as suas verdades, que captou cada fotografia. Histórias de pessoas, histórias verídicas, imagens do quotidiano na China, a vida do dia-a-dia que, à primeira vista pode parecer enfadonha, mas que encerra a política, a cultura, as emoções, os desejos e os segredos de uma sociedade.

A sequência de imagens inicia com aquilo que resta da China comunista (Nanjiecun, a última aldeia comunista) e o mito de Mao, transformado num ícone sem cabeça ou numa personagem passível de ser imitada, como Elvis. Continua através das ruínas das cidades imperiais, pelas vielas de Pequim, pela mítica cidade de Lijiang com os seus telhados de lousa. Olha para a metrópole futurista projetada no século XXI e para os seus habitantes, que recordam muito pouco do passado e olham para o Ocidente para encontrar um caminho chinês para a modernidade. Mistura o passado e o presente nos jovens da nova classe média, que se disfarçam para serem fotografados como protagonistas da antiga ópera chinesa, tal como fazem os camponeses de uma aldeia não muito longe de Pequim, que seguem dos campos para a caracterização, e daí, para o palco.

“Os jornalistas que trabalharam na China, na década de 1960, falavam de como os chineses eram todos iguais. Durante 30 anos, desde a vitória da revolução até à morte de Mao, o país habituou-se a pensar em termos do colectivo, grupos de trabalho, movimentos de massas. Eu vi uma China diferente, onde a história da comunidade se dissolve numa infinidade de histórias individuais, de vitórias e de derrotas, de riqueza e de pobreza, de descobertas, de batalhas, de desperdício, de protestos, mas sempre histórias de indivíduos debatendo-se com um novo caminho que se abria”, afirma Paolo Longo.

Patente de 29 de Novembro de 2019 a 23 de Fevereiro de 2020
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00, com entrada gratuita a partir das 18.00)
Preço: 6 €

Visitas orientadas com Paolo Longo
29 de Novembro e 21 de Fevereiro 2020 | 18.00 | Gratuito

Conferência com Paolo Longo
17 de Janeiro 2020 | 18.00 | Gratuito

©Paolo Longo – Shanghai, 2011. Zhou Dan Ting nel suo studio di tatuaggi, uno dei primi, oggi uno dei tanti

  • Organizado por: Fundação Oriente
  • Em colaboração com: Istituto Italiano di Cultura