Visita comentada à exposição “Venham mais cinco. O olhar estrangeiro sobre a revolução portuguesa (1974-1975)” com a fotógrafa Augusta Conchiglia, por ocasião do encerramento da exposição.
| Sexta-feira, 21 de novembro de 2025, às 17h00
Parque Empresarial da Mutela (antiga Lisnave) Entrada livre sem necessidade de inscrição prévia. |
Participarão na visita Sérgio Tréfaut, curador da exposição, Rita Rato, diretora do Museu do Aljube de Lisboa e a jornalista Maria do Carmo Piçarra.
A exposição “Venham mais cinco”, patente até 23 de novembro, reune 200 imagens, em grande formato, de alguns dos maiores repórteres do mundo que retrataram a Revolução Portuguesa durante dois anos, e que também acompanharam a independência das ex-colónias. Um património não acessível em Portugal durante 50 anos.
Augusta Conchiglia. Jornalista e fotógrafa italiana, envolvida nas campanhas anticoloniais depois de ter participado, em 1968, na realização para a RAI de um documentário sobre a guerra de libertação de Angola. Posteriormente, permaneceu longamente em África, nomeadamente em Angola após a independência.
As suas imagens dos combatentes que marchavam com paus em vez de armas chamaram a atenção da comunidade internacional. Daí resultou o livro Guerra di popolo em Angola (1969). Em 1974 também documentou as independências africanas.
Correspondente da revista francesa Afrique Asie e da sua edição inglesa Africasia, trabalhou igualmente com centros de estudos africanos nigerianos e sul-africanos, e colaborou com outras publicações francesas, entre as quais Le Monde diplomatique.
A África Austral, os países africanos lusófonos, bem como o Burkina Faso e o Gana, constituem os seus principais centros de interesse.
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@Augusta Conchiglia
Junho 1974. Periferia de Maputo. Moçambique.
Fábrica de descasque de caju.