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Conferência “O passado perante o presente – as experimentações do contemporâneo nos Museus da Região Campania”, pela Dra. Anna Imponente

Conferência “O passado perante o presente – as experimentações do contemporâneo nos Museus da Região Campania”, pela Dra. Anna Imponente, diretora do Polo Museale della Campania,no âmbito da Primeira Edição do Ciclo “Giornate del Contemporaneo – Italian Contemporary Art”

Desde 2016, na qualidade de Diretor do Polo Museale della Campania, Anna Imponente gere e valoriza 28 entidades culturais diferentes: 11 museus e cinco sítios arqueológicos, entre os quais o Anfiteatro campano Santa Maria Capua Vetere e a Villa Jovis em Capri; as cartuxas de San Martino em Nápoles, de San Giacomo em Capri e de San Lorenzo em Padula; residência históricas como Palazzo Reale, o Complexo monumental dos Girolamini, a casa-museu e a casa da fotografia Diego Aragona Pignatelli Cortes, Castel Sant’Elmo e o museu Novecento a Napoli; quatro lugares de interesse cultural como o Tumulo de Virgílio e a Gruta Azul em Capri.

O empenho em reforçar a identidade histórica dos museus, quer enquanto monumentos de arquitetura, quer enquanto residências nobres, acompanha-se à atenção pela possibilidade de usufruir deles enquanto lugares de excelência para o contemporâneo.

Desempenhou o cargo de Diretora da Seção de Arte Contemporânea na Galleria Nazionale d’Arte Moderna de Roma, o cargo de Superintendente pelas regiões Abruzos, Lácio, Marcas, o cargo de Superintendente do Museo Nazionale degli Strumenti Musicali e o cargo de Diretor do Museo Nazionale delle Arti e Tradizioni popolari.

O seu trabalho enquanto crítica militante, através da frequentação de artistas, galerias e do mundo literário e científico, teve a ver essencialmente com a difusão da arte contemporânea italiana no contexto de museus ainda inexplorados: da China até a Tailândia, da Coreia ao Japão. Participou enquanto comissário italiano nas Bienais de Taipei e de Ancara, nas Trienais de Nova Deli e de Budapeste. No âmbito da manifestação Italia in Giappone 2001-2002, foi curadora da mostra La scultura italiana del XX secolo, que viajou pelos principais museus do Japão. Foi autora de investigações pioneiras dedicadas à arte aborígene australiana, e à arte asiática, como por exemplo a mostra 36 Ideas from Asia/Arte contemporanea del Sud-Est Asiatico (2003) no Museo Nazionale d’Abruzzo. Em 2015 curou nos Musei Vaticani a exposição Sculture preziose. Oreficeria sacra nel Lazio dal XIV al XVIII secolo. Desde 2010 é membro da Comissão Consultiva “Fondo Patrimonio Artistico” da Fondazione Roma. A exposição mais recente foi Il cammino delle certose em Nápoles, Capri e Padula (2017).

É autora de uma centena de publicações em catálogos e em revistas de arte contemporânea, quer em Itália, quer no estrangeiro. Concebeu a revista Nel Lazio, Guida al Patrimonio storico, artistico ed etnoantropologico e uma séria de documentários de arte. É autora dos livros de arte Yamato, 1999; Dialogando con l’artista, 2012 e Amatrice Forme e immagini del territorio, 2015.

Imagem: Maria Dompè – Altum silentium, 2017, Cartuxa de San Lorenzo a Padula (arquivo Maria Dompè)

  • Organizado por: Istituto Italiano di Cultura