7ª Edição de Lumina Festival da Luz 2018, produzido por OCUBO.com, co-produzido pela Câmara Municipal de Cascais, com o apoio do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.
A 7ª edição do LUMINA Festival da Luz tem o privilégio de, uma vez mais, iluminar as noites de Cascais de 21 a 23 de Setembro 2018 com instalações de luz artísticas, projetos interativos e vídeo mappings imersivos, espalhados pela vila de Cascais nas zonas da baía, marina, jardins e ruas da vila.
Este ano, a viagem tem como protagonistas, Cores e Formas, celebradas por reconhecidos artistas nacionais e internacionais que guiam o público ao longo de um percurso dinâmico de experiências emocionais e sensoriais.
Para a Itália estará presente, a convite do Instituto Italiano de Cultura, o artista Alessandro Lupi que irá expor a obra “Tetrahedron” no Parque Marechal Carmona (https://goo.gl/maps/wxtFHqxXMm82).
Nascido em 1975 em Génova, Itália, Alessandro Lupi vive e trabalha em Berlim, Alemanha. Os seus trabalhos foram expostos no Museu Uffizi em Florença, na Bienal de Arquitetura de Veneza, no Museu Avesta na Suécia ou no Kunsthaus Tacheles em Berlim, entre outros.
Em 2008, realizou uma instalação para a Bienal Internacional de Havana, que está permanentemente exposta na Escola Nacional de Belas Artes de San Alejandro. Em 2010, a cidade de Ljubljana encomendou uma escultura para celebrar a Ljubljana Capital Mundial do Livro pela UNESCO.
A partir de 2013, concentra-se em obras de arte específicas em diferentes museus e festivais na Polônia, Portugal, Eslovénia, Turquia, Israel, França e Suécia. O trabalho de Alessandro Lupi foca-se na luz e na sua fusão com a cor, espaço e tempo. Todas as obras parecem criar o seu próprio mundo, concentrando-se na ideia de “inversão”, isto é, na possibilidade de oferecer ao espectador o ponto de vista oposto do esperado ou previsto. A dicotomia de situações opostas presente nas suas obras, como o exterior-interior, a liberdade-prisão ou a morte-vida, é anulada pela percepção contemporânea desses dois aspectos sem, no entanto, favorecer qualquer prevalência perceptiva ou hierárquica.
O mundo contemporâneo vive uma dualidade profunda entre virtualidade e realidade. A instalação “Tetrahedron” leva a estética do essencial do virtual à realidade tridimensional, permitindo que os espectadores brinquem com a obra graças à tecnologia simples e direta, como elásticos, cordas e polias. Puxando as cordas e movendo-se dentro do espaço, o público pode experimentar algo nunca antes visto: ilusões de perspectiva e deformações plásticas de uma maneira imediata, tangível e interconectada. É realmente isso que permite que os espectadores mergulhem visual e fisicamente numa experiência compartilhada com outras pessoas.
Imagem: Alessandro Lupi, Tetrahedron