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Il Labirinto e la Selva. Borges lettore di Dante, encontro com Alberto Manguel e Giovanni Ricciardi

Jorge Luis Borges.

Il Labirinto e la Selva. Borges lettore di Dante, conversa com Alberto Manguel e Giovanni Ricciardi, durante a qual será apresentado o novo ciclo de encontros mensais “La montagna incantata”: viaggio nel Purgatorio di Dante, promovido pelo Instituto Italiano de Cultura de Lisboa.

Segunda-feira, 22 de setembro de 2025, às 18h30

Instituto Italiano de Cultura de Lisboa
Av. Infante Santo, 43 – 2º – Lisboa

Lotação limitada. Reserva obrigatória para o e-mail: iiclisbona.reservas@esteri.it

Dante escreveu a Comédia no exílio, longe dos seus livros, da família e dos amigos, e da sua amada Florença. Borges leu Dante pela primeira vez durante um exílio intelectual, trabalhando numa miserável biblioteca municipal de Buenos Aires. Dante, enquanto poeta, propõe ao leitor a realização da mesma viagem que lhe foi concedida, desde a selva escura da alma até à visão divina, inefável. Borges acompanhou o peregrino nesta jornada e encontrou na leitura tanto iluminação intelectual como consolação. Nos anos 1950, Borges publicou vários ensaios sobre a sua leitura de certos episódios da Comédia. Em 1982, nove desses textos foram reunidos e publicados sob o título Nove ensaios dantescos. Menos interessado na arqueologia do que na miríade de níveis narrativos do texto de Dante, Borges oferece ao leitor de hoje uma espécie de iluminação virgiliana sobre o passado através da Comédia.

Alberto Manguel (1948, Buenos Aires) cresceu em Telavive e na Argentina, e adoptou a nacionalidade canadiana em 1982. Aos 16 anos, trabalhava na livraria Pygmalion, em Buenos Aires, quando Jorge Luis Borges lhe pediu que lesse para ele em sua casa. Foi leitor de Borges entre 1964 e 1968. Em 1968, mudou‑se para a Europa. Viveu em Espanha, Fran­ça, Itália e Inglaterra, ganhando a vida como leitor e tradutor para várias editoras.
Editou cerca de uma dezena de antologias de contos sobre temas tão díspares como o fantástico ou a literatura erótica. É ensaísta, romancista premiado e autor de vários bestsellers internacionais, como Dicionário de Lugares Imaginários, Uma História da Curiosidade, A Biblioteca à Noite, Embalando a Minha Biblioteca, Com Borges, Uma História da Leitura e Um Diário de Leituras (publicados pela Tinta-da­-china entre 2013 e 2022).
Publicou em Portugal, em estreia mundial, o Livro de Receitas dos Lugares Imaginários (2021) e Guia de Um Perplexo em Portugal (2022). Foi director da Biblioteca Na­cional da Argentina entre 2016 e 2018. Recebeu o Prémio Formentor de las Letras em 2017 e, nel 2024, o Prémio Internacional Nonino.
Actualmen­te, vive em Lisboa, onde dirige o Espaço Atlântida.

Giovanni Ricciardi, nasceu em 1965, em Roma. Licenciado em Clássicas, ensinou durante mais de 30 anos italiano, grego e latim em vários liceus da capital. Em 2013, obteve um doutoramento em Civiltà e tradizione greca e romana na Universidade de Roma Tre. Também leccionou no Instituto Patrístico Agostiniano e na Universidade Unimarconi. Colaborou com diversos jornais, entre os quais Il Venerdì di Repubblica e Il Messaggero. É autor de romances policiais cuja personagem central, o comissário Ottavio Ponzetti, é o protagonista de nove episódios publicados entre 2008 e 2019 pela editora Fazi. O último livro da série é La vendetta di Oreste, candidato ao Prémio Strega em 2020. Atualmente vive e trabalha em Portugal como Leitor de Italiano na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Foto: Jorge Luis Borges, 1980 ©Paola Agosti

  • Organizado por: Istituto Italiano di Cultura di Lisbona