O Dia Europeu das Línguas 2018 decorre na Vila de Óbidos, numa organização da Rede EUNIC Portugal à qual pertence também o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, com o apoio da Representação da Comissão Europeia em Portugal e da Câmara Municipal de Óbidos, integrado no Fólio 2018, Festival Literário Internacional de Óbidos e realizado também no âmbito das comemorações do Ano Europeu do Património Cultural.
O evento, de entrada gratuita e a decorrer entre as 14h00 e as 19h30, conta com um programa cultural diversificado e atividades para toda a família, permitindo aos participantes contactar com com 14 línguas europeias: alemão, checo, croata, espanhol (castelhano, catalão e galego), finlandês, francês, gaélico, georgiano, grego, italiano, inglês, polaco, português e romeno) e com as suas respectivas culturas.
As atividades do Dia Europeu das Línguas estão concentradas na Praça de Santa Maria, na Casa José Saramago, na Livraria Santiago, na Casa da Música, na Livraria do Mercado e no Terreiro da vila de Óbidos.
PROGRAMA ITALIANO:
Além das ‘conversas ao minuto’ em língua italiana (das 15h00 às 16h30 e das 17h00 às 18h30), o programa cultural do Instituto Italiano de Cultura tem lugar no Auditório Municipal da Casa da Música de Óbidos (Rua Direita) e prevê:
– 18h00-18h30 apresentação da tradução do romance “Cinzas” (Cenere) de Grazia Deledda, publicado pela Sibila Publicações e apresentado pela escritora Inês Pedrosa;
– 18h30-19h30 cine Concerto Jazz “A Duse e as Musas – As colunas sonoras da arte” com a projeção do filme mudo “Cenere” (1916, realização de Febo Mari, com Eleonora Duse) e música ao vivo executada por Giovanni Ceccarelli (piano) e Marcello Alulli (sax).
O cine concerto articula-se em dois momentos: o prólogo musical ao filme “Cenere” e a sonorização do mesmo com composição musical, arranjo e execução ao vivo por Marcello Alluli (saxofonista de renome no panorama nacional) e por Giovanni Ceccarelli (nomeado para os Latin Grammy Awards na categoria Best MPB Album).
O ecleticismo, o talento e a grande afinidade musical e humana que distingue Marcello Alluli e Giovanni Ceccarelli traduzem-se no concerto numa fusão total e sem fronteiras entre neo-bop, funk, música folclórica, vanguarda e melodia mediterrânea.
A longa-metragem, baseada num conto de Grazia Deledda, é considerada como o caso mais significativo de dupla convergência entre literatura e teatro. É um filme que não só transmite o testemunho concreto da nossa maior atriz teatral, Eleonora Duse – o que bastaria para lhe assegurar um lugar insubstituível na história do cinema italiano – mas que está também entre os exemplos mais vivos de um encontro com a literatura não requerido por superficiais razões de oportunidade.
Marcello Alluli e Giovanni Ceccarelli formam um duo de grande liberdade expressiva e de um lirismo inspirado. Os dois músicos, líderes, por sua vez, de projetos artísticos próprios, colaboram desde há muitos anos. Encontram-se nos anos ’90 em Roma e tocam juntos em diversas formações, tais como o Trioakì do multi-instrumentista alemão Aki Montaoya (colaborando em concertos com Tony Scott), com a poetisa Francesca Merloni (CD “Elice” – Deca, 2007), para os espetáculos da realizadora Federica Altieri (tocando, entre outros, com Antonello Salis).
Os dois músicos realizaram concertos por todo o mundo, tendo atuado, graças também aos Institutos Italianos de Cultura no estrangeiro, nas seguintes cidades: Telavive, Estrasburgo, Hannover, Jacarta, Amã, Budapeste, Beirute, Buenos Aires, Córdoba, Mar Del Plata, Melburne, Adis Abeba, Pais, Nairobi, Cidade do México, Nova Deli, Goa, Mumbai, Cascais, Tirana, Sofia e Kiev.
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