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CICLO Leonardo Di Costanzo – Comunidade, Escola, Família

CICLO Leonardo Di Costanzo – Comunidade, Escola, Família, organizado pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, em colaboração com o Instituto Italiano de Cultura.

A retrospetiva completa da obra de Leonardo Di Costanzo é apresentada em articulação com a 2ª Edição do Encontro Cinema e Educação. Para além de apresentar as sessões dos seus filmes, o realizador Leonardo Di Costanzo, cujo trabalho várias vezes abordou a questão pedagógica na infância e na adolescência, é um dos participantes do Encontro a decorrer no dia 11 de fevereiro (mais info sobre o Encontro em baixo).

Proiezioni:
– 10 Feb 2020 alle 21.30 – “L’Intrusa”
– 12 Feb 2020 alle 18.30 – “Odessa” e “Cadenza d’Inganno”
– 12 Feb 2020 alle 21.30 – “L’Avamposto” e “L’Intervallo”

Fazendo da paisagem e dialeto napolitanos as principais recorrências do seu trabalho, LEONARDO DI COSTANZO, originário da ilha de Ischia descobriu um espaço de intercâmbio entre a realidade, incidindo sobretudo nos bairros pobres sob a lei da organização mafiosa Camorra, e as suas ficções possíveis, tendo por base as observações que tem recolhido com ou sem câmara. Na experiência intensa e exigente de documentar o dia a dia num liceu da periferia napolitana, de que resultou “A scuola”, Di Costanzo colheu frutos para a sua primeira longa-metragem de ficção, o multipremiado “L’Intervallo”, olhar sobre a adolescência como espaço de refúgio contra as injustiças e dureza do mundo envolvente. Se, por vezes, o documentário colapsa, como acontece em “Cadenza d’Inganno”, outras vezes, a ficção torna possível contar uma história tal qual esta merece ser contada – veja-se a sua mais recente ficção, “L’Intrusa”, que, como o próprio narra em entrevista concedida aos Cahiers du cinéma, tem por base a história de vida de uma mulher que o cineasta conheceu e acompanhou de perto, mas a possibilidade de a contar num documentário deixava-o desconfortável. As ditas ficções baseiam-se em exemplos reais e são, em regra, interpretadas por atores não profissionais que falam o pouco representado dialeto napolitano, tal como estão familiarizados com uma realidade social minada pela pobreza e a violência. Di Costanzo reconhece a influência de Roberto Rossellini e Jean Rouch, mesmo que, no seu caso, o movimento ficcional esteja ainda mais profundamente enraizado nos sons, cores e problemas locais. As pessoas são sempre os primeiros argumentistas, atores e realizadores dos seus trabalhos. É para e com elas que Costanzo tem vindo a apurar uma escrita cinematográfica de pendor sociológico. Todos os títulos desta retrospetiva (salvo “L’Intervallo” e a curta “L’Avamposto”, realizada para a obra coletiva “Pontes de Sarajevo”) são apresentados pela primeira vez na Cinemateca Portuguesa.

INFO SOBRE O 2º ENCONTRO CINEMA E EDUCAÇÃO:

O 2º Encontro Cinema e Educação, organizado pela Cinemateca Portuguesa em colaboração com o Plano Nacional das Artes e os Filhos de Lumière – Associação Cultural, é aberto a todos os interessados e decorre na Sala M. Félix Ribeiro no dia 11 de fevereiro entre as 10h e as 18h. Todas as sessões do ciclo Leonardo Di Costanzo são organizadas em articulação com o Encontro, do qual são também parte integrante tendo em conta a forma como este autor tem trabalhado (na ficção e no documentário) a relação entre a escola e as comunidades onde estão inseridas e as questões mais latas da educação nas nossas sociedades.
Entrada livre para o 2º Encontro Cinema e Educação mediante o levantamento de ingresso na bilheteira | Os interessados em participar no Encontro são convidados a inscrever-se através do e-mail divulgacao@cinemateca.pt

  • Organizzato da: Cinemateca Portuguesa
  • In collaborazione con: Istituto Italiano di Cultura